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quarta-feira, 2 de maio de 2012

Dicas de Filmes....

 Peixe grande e suas histórias Maravilhosas. Peixe grande do diretor Tim Burton é um filme fantástico e cativante, o seu tom maravilhoso é dado pelas incríveis aventuras de seu protagonista contadas de forma a envolver o telespectador nas graças surreais de uma figura social, Eduard Bloom.

O enredo vai se desenvolvendo a partir de um personagem,  exímio contador de historia.

Eduard nasce numa pacata cidade e logo descobre numa enciclopédia uma espécie de peixe que cresce conforme o tamanho do seu habitat, isto parece ser o lema da sua vida, torna-se desde então primordial procurar lugares pra da vazão, tanto para sua ambição de se tornar um grande homem, quanto para contar os fatos de sua vida através de fábulas,frutos de sua grande inspiração.no final de sua vida atacado pelo câncer recebe a visita de seu filho que tenta reconstituir o quebra-cabeça na realidade e saber a veracidade dos fatos...

Inspirado nessas e outras fantásticas histórias, vou aqui partilhar um pouco de minha trajetória.

Só sei que foi assim:


O que falar dessa grande pessoa, ou melhor, pequena pessoa. Como são muitas as histórias que vivemos ao longo de nossa trajetória amorosa vou relatar como nos conhecemos.

Pois bem, na minha infância que não foi nada mole, logo aos 8 anos de idade tive que começar a trabalhar, e sem falsa modéstia, fui um dos precursores de malabarismo em semáforos de SP, pratica muito comum nas esquinas paulistanas nos dias atuais, e foi ai onde tudo começou, ela com 12 anos de idade e eu como já foi dito aos 8 em busca de uma melhor sobrevivência.

Quando estava eu,  lá na minha atividade profissional num domingo as 10h de uma manhã ensolarada em busca de um misero trocado, lá estava ela naquele cruzamento indo ao Parque Ibirapuera com sua família pequena burguesa da década de 80, esse cruzamento que estou me referindo é a AV Rebolças com a AV Brasil, endereço hoje quando passamos nos desmanchamos em lagrimas. Tudo bem, isso é outra história, voltemos ao nosso primeiro encontro , ela dentro da Brasília azul e eu no semáforo fazendo minhas peripécias quando nos olhamos profundamente, e foi ai que eu vi o que era amor a primeira vista, só que o semáforo se abriu e nunca mais nos vimos.

Quando estava um pouquinho mais velho e melhor colocado profissionalmente em um Show do A-HÁ no estádio do Palmeiras onde eu vendia água fui abordado por uma linda adolescente que me fizera um pedido.

-Ei Mocinho, quanto é a água?

Quando eu o atendi nos olhamos profundamente e ela me fez outra pergunta.

 -Você não é aquele garoto do cruzamento da Rebouças com a Brasil?

Não conseguimos falar mais nada um ao outro, só larguei minha caixa d’água e nos beijamos loucamente ao som do A-HÁ e fogos ao fundo. Depois disso nunca mais nos separamos.

Isso sim que é amor.stórias Maravilhosas

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