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sábado, 16 de março de 2013

CARTAS AOS MEUS AMIGOS



Todo mundo tem amigos dignos de belas e engraçadas histórias, só que eu sou privilegiado com isso, pelo menos é o que eu acho, e espero que esses pensem o mesmo a meu respeito, afinal é muito bom ser querido. E por falar em ser querido, tenho um amigo, o Zé, que eu conheço pelo menos uns 25 anos dos meus quase 39, e pelo que me consta só temos episódios felizes e engraçados na nossa trajetória.

São tantos esses momentos que se eu fosse enumerar teria de usar inúmeras páginas para contar as presepadas, histórias hilárias e sempre de bem com a vida. Enfim, boa amizade, com aquelas pitadas de humor e carinho. “Ta ficando meio gay essa História”. Vamos ao que interessa.

Hoje como não poderia ser diferente, o encontrei ocasionalmente, estava passeando no parque com o filho e quando já estava indo embora encontrei minha irmã e ela dissera que estava ali para encontrar esse amigo em comum, fui convencido por ela para dar mais um tempinho e pelo menos cumprimentá-lo antes de ir embora, acatei a sugestão e fomos ao seu encontro, só para dar um jóia e coisa e tal, e pra variar não foi só nisso que ficamos, acabei ficando mais um pouco no parque e dar mais umas voltas, só que agora eu, o filho, a irmã, o Zé e mais um amigo e a turma só crescendo. Enfim, aqueles passeios de sábado no bairro que você encontra todo mundo, aqueles que quer encontrar e aqueles que não quer encontrar, só que esses eu queria.

Tudo bem, nessa história até agora nada de extraordinário, apenas um encontro ocasional de amigos em um parque, passeamos, olhamos as paisagens, falamos da vida alheia e resolvemos assar uma carninha de porco para finalizar a caminhada, afinal tínhamos de recuperar as calorias perdidas no passeio. Isso que é caminhada boa anda três quilômetros e para compensar come três quilos de carne de porco e duas caixas de cerveja. Olha só que dieta!

Até ai tudo bem, fomos embora, compramos os insumos para o churrasco e começamos a bebericar, comer e conversar, nesse meio tempo, deixei a cria com os amigos e fui buscar a esposa no serviço, voltei com a esposa, continuamos bebendo, comendo e falando da vida alheia, falamos sobre educação, falamos de filosofia e por fim o Porra quis nos dar uma aula de como ariar panela de cobre com sal grosso e limão, o filho da mãe usou o último limão que tinha na casa pra isso, ficamos puto com essa história, carne de porco sem limão e se quiséssemos fazer uma caipirinha não íamos conseguir, vê se isso é coisa que se faz com um limão. Só o Zé mesmo, no meio da tarde comendo churrasco e bebendo parar para ariar a panela, fala se isso não é hilário, só o perdoamos porque a bendita da panela ficou brilhando no termino do serviço. Ai ele ficava falando.

- Olha como ela ficou limpinha, olha como ela ficou limpinha.

Ficou parado uns instantes observando sua panela e voltamos ao nosso assunto.

O cara é louco ou não é?

Só sei que foi assim.

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