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domingo, 7 de abril de 2013

A vida como ela é V




Um casal de amigo meu mais o pequeno filho conversando no carro a caminho da feira de Sábado enquanto ouviam o rádio. Na rádio falava-se de exposições de arte na cidade. E ai que começa a conversa.


A Mulher:

- Sabe marido, eu queria muito ter um quadro do Vik Muniz e uma obra da Tomie Ohtake em nossa sala. O que acha?

O marido muito rápido responde:

- Claro querida, mas o fiofó de quem vamos leiloar para conseguir comprar essas obras?

A mulher muito espirituosa responde:

- De quem vai ser eu não sei, só sei que não vai ser o meu, pois dinheiro para a decoração sempre é o seu.

O marido para encerrar a conversa responde:

-Deixa pra lá, as obras desses artistas nem são tão legais assim...

Aumentaram o volume do rádio e seguiram caminho a feira.

Só sei que foi assim...


    Vik Muniz, Filme Lixo Extraordinário.



         Tomie Ohtake, av 23 de maio.

sábado, 6 de abril de 2013

Tempo Perdido




Quando se fala em tempo perdido pra mim, a primeira coisa que me vem à cabeça é a música do Legião Urbana, que por sinal eu adoro. Submete-me a lembranças juvenis e me trazem ótimas recordações. Já vi inúmeros shows dessa banda quando trabalhava como marreteiro ”vendedor de água” e ingressos, esse segundo produto quando tinha uma grana a mais para o investimento. Mas não era sobre isso que eu iria falar.


Hoje assisti a um filme que muitos vão me chamar de herege,  a princípio já estava meio receoso, sabia que o filme era um tanto quanto violento e isso pra mim não é legal. A não ser que sejam daqueles exageros do Tarantino ou do Guy Ritchie, que na verdade de tão absurdo acabam ficando engraçados. O filme de hoje foi o “ONDE OS FRACOS NÃO TÊM VEZ”, bons atores Tommy Lee Jones, Javier Bardem e Josh Brolin, todos impagáveis, porém, com esse “Q” violento que não me convenceu. Há de se fazer o que? Nem sempre estamos preparados para certos assuntos, e acho que esse foi o caso.


Esse negócio de violência já esta virando lugar comum, não que devêssemos nos acostumar com isso, muito pelo contrário, devemos sim fazer uma campanha da não violência e ao tempo perdido, pois me parece que ao assistirmos certos filmes, escutar certas músicas ou até mesmo ler certos textos, e esse texto pode ser um exemplo disto,  devemos sim pensar em coisas que nos agregue e não o contrário, pois o que deve prevalecer é a justiça e o bem comum. Violência, mau caratismo e vilão saindo impune das suas inconseqüências já temos demais no nosso dia a dia.


 Então façamos o seguinte:


Chega de tempo perdido e borá lá em busca de algo que realmente nos acrescente, chega de violência, chega de mau caratismo e acima de tudo chega de impunidade para aqueles que pregam o mal e a intolerância.


Chega de “Tempo Perdido”.