facebook

domingo, 30 de junho de 2013

A vida como ela é VI



E um casal de amigos meus conversando sobre os textos que o cara publicara em seu blog.

O Cara.

- Querida, você não acha que esse texto que eu escrevi está meio afeminado não?

Ela.

- Mas por que estaria afeminado?

O cara.

- Sei lá, esse negocio de eu falar de mais de trinta anos de amizade e casalzinho apaixonados como cadelinhas no cio, sei não?

Ela.

- Deixa pra lá, não esquenta com que vão achar não. Quando se tem um amigo há mais de trinta anos o cara pode até enfiar o dedo no seu fiofó.

O cara.

- Que conversa é essa, o cara só é meu amigo não meu proctologista.

Encerraram  a conversa e foram cada um para o seu lado.

Pra que ter inimigo se você tem uma esposa como essa?


Só sei que foi assim...

sábado, 29 de junho de 2013

Cartas aos amigos 2 parte 2



Como já foi dito anteriormente num outro texto que eu publicara, recebi uma carta a moda antiga de um amigo. Nessa o amigo foi bem sucinto nas palavras, falou de anos da nossa amizade, das aventuras, e de muitas gargalhadas que demos juntos. Até aí tudo normal se tratando de mais de trinta anos de amizade. O legal mesmo foi onde ele escreveu essas poucas e simpáticas palavras.

Tais palavras foram escritas no verso de uma foto e é ai que esta toda a graça.

Ao escrever meu primeiro texto que tratara desse mesmo assunto eu senti que faltava algo para ser compartilhado sobre a carta, por isso deixei o envelope da carta com a foto sobre a escrivaninha para num outro momento eu finalizar o assunto e é isso que pretendo fazer nesse momento.

Fiquei por dias fazendo minhas coisas e hora ou outra via a foto sobre a mesa, foto que por sinal bastante suspeita, os três da foto,  eu e os outros dois amigos estão parecendo três cadelinhas no cio.


O autor da mensagem está sentado ao centro do sofá, eu e o outro amigo um de cada lado do sujeito, nessa altura já devíamos ter tomado umas e outras. Por isso ele devia estar reclamando de algo, e eu e o Negão parecíamos um casalzinho apaixonado, eu com meu óculos na mão e o meu suposto affair acariciando meu pequenino pescoço.






Se fosse nos tempos de hoje, iriam nos oferecer algo como o Cura Gay ou o Feliciano iria dizer que estávamos doentes. Ainda bem que não era, talvez não permaneceríamos amigos até hoje,  por isso crescemos, amadurecemos e permanecemos amigos. Que bom!!!

Só é uma pena toda essa intransigência da sociedade que se diz moderna onde não se respeita e não se tolera o carinho e as amizades sinceras.

Diga não então...

Não a intolerância e que o carinho esteja sempre presente na vida dos amigos independente dos gêneros, das idades e dos credos.

Viva a AMIZADE...

sábado, 22 de junho de 2013

Cartas aos amigos 2


 
Feriado desses um amigo que não tinha nada melhor a fazer, acabou postando na rede social o desejo de se corresponder com os amigos à moda antiga.

Nesse manifesto ele perguntou quem estava a fim de entrar na brincadeira e receber uma carta manuscrita por ele mesmo, portanto quem quisesse era só mandar o endereço e aguardar. Foi exatamente o que fiz, mandei meu endereço, queria ver no que iria dar.

Criou-se a maior expectativa  na rede social não só eu, mas também outros amigos dele manifestaram o desejo de receber a tal correspondência. Acho que isso se deve a falta de particularidade que estamos tendo uns com os outros. Hoje por conta das redes sociais está tudo muito exposto, descontentamentos com amigos, lavação de roupa suja, incompatibilidades que antes eram discutidas pessoalmente agora se faz pelas redes. Tudo isso muito chato, o legal mesmo são as discussões acaloradas com direitos a berros e xingamentos, isso sim é briga entre amigos. Mas Isso não vem ao caso no momento.

Pois bem, recebi a tal correspondência e confesso que estava aguardando ansioso pela carta, sabia que teria uma grata surpresa e nem se quer imaginava o que poderia me chegar, conhecendo a figura que me escrevera poderia vir de tudo, Uma lembrança juvenil que passamos juntos, uma história qualquer dele sobre sua vida, ou mesmo um simples estou com saudades, enfim, qualquer coisa  e foi o que aconteceu.

Recebi o envelope logo pela manhã, ao levantar como sempre a primeira coisa que faço é o café, vi o envelope por debaixo da porta e logo abri, fui preparar meu desjejum saboreando também a desejada carta.

Ao abrir o envelope havia uma foto minha e outros dois amigos e é claro que um desses era o que me escreveu. Uma foto que deve ter pelo menos uns 20 anos, nem me lembro da ocasião da fotografia, mas mesmo assim fui fisgado por um enorme saudosismo, éramos jovens, irresponsáveis e feios. Ainda hoje somos feios, irresponsáveis e jovens não mais, mas isso não importa. O que importa na verdade é a amizade que permaneceu entre nós e isso é difícil de apagar, de vez em quando nos encontramos pessoalmente e aí sim colocamos nossas conversas e brigas em dia.

Esses encontros sim são válidos, brigas xingamentos e choros precisam ser olhando um no olho do outro e não pelas redes sociais.


Até com isso a internet está acabando.